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AMOR E MEDO



Aqui estou, nua e ávida, tal qual uma fantasia primitiva,
como todos os sonhos de uma
noite de verão e enquanto você me via a mente explodia em imagens, quantas cores, quantos sons, quanto frênesi!

Você me tocou, eu estremeci,
provei o seu gosto, você palpitou, o desejo era tão forte que até o ar cintilou...

Embora a lua não estivesse mais
cheia em seu esplendor, sua luz suave e branca resplandecia, iluminava a minha pele macia, viçosa após o amor, deixava rastros de prata nos meus cabelos revoltos, brincava com todos os ângulos do meu corpo.

De repente eu vi e senti o medo
se apoderar de você, medo de não ver-me nunca mais daquela maneira, sentir o calor do meu corpo no seu, as minhas mãos a acariciar o seu rosto e ver o sorriso iluminar os meus olhos...

Incapaz de detê-lo você me apertou
junto a si, forte, tão forte como se nunca mais fosse soltar-me outra vez.

Mas eu somente ri, deixe o seu medo
esvair-se e fugir, pois não há como me afastar de ti.

Alessandra

3 comentários:

Plac Plac Plac!

Me rendo em homenagem a sua criação utilizou muito bem os extremos contou uma estória envolvente.
Poetizou de forma inesperada e explorou o que a poesia de fato deve causar.... Sentimentos que normalmente não sentimos.
Bela criação!
Parabéns.

6 de julho de 2009 às 22:20  

Muito obrigada Edinho, fico feliz que tenha gostado, você sabe que seus comentários são muito importantes para mim!!

7 de julho de 2009 às 22:09  

Lendo cada frase fui relembrando cenas na minha cabeça. Linda!

25 de julho de 2009 às 03:23  

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