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FANTASIA


Visto-me tal qual formosa fantasia
quando escurece o dia
Deixando a luz da lua afagar
com os seus dedos longos
os meus encantos
Toque suave sobre a pele acetinada
que revive a este toque
relembrando as imagens
sentidas, talvez inventadas,
ainda não vividas,
por terem sido só prometidas,
então sai de mim um lamento...
Sinto o teu cheiro de terra lavada
que se mistura ao sabor da alvorada
Quero-te tanto, mas de ti quero tudo
Quero o amor que transpõe o infinito
Quero saber o teu gosto de mel
Quero saber o mistério dos sentidos
E deixar-me cair aos teus pés.
Enfim ... quero tudo!

Alessandra

20/07/2009

4 comentários:

Queira tudo mesmo! Combinaçao diferente entre a primeira parte e a segunda, bonito poema!

22 de julho de 2009 às 16:59  

Minha cara, esta poesia lida com a imaginação quebra a regra de que uma imagem vale mais do que mil palavras.
Bj

23 de julho de 2009 às 18:11  

Ainda guardo em minhas pálpebras a movimentação da sua imagem,
que de um lado para outro como uma odalisca, tomaram meus pensamentos
e como um filme de cinema mudo, calo-me a te admirar.
Sinto ainda em minha boca o gosto do seu ser,
mesmo que ser ainda não nos é uma condição, apenas um querer.
Guardo também em minha retina o seu sorriso
despretensioso e matreiro que me levam do caos ao travesseiro.
Na olfativa o seu cheiro de mulher que mata o poeta
e dá via ao homem de carne, osso e sangue, quente de desejo.
No dilatamento de minhas pupilas o seu vulto
que assombra o meu mais aterrorizante fantasma
e me trás, enfim. A paz!
Em cada impulso dos meus neurônios sua lembrança.
A cada batida do meu coração a esperança.
Em cada poro de minha pele a segurança arrepiada
da simples presença, do sorriso, do olhar, do olá,
do toque que ao acordar desse sonho desejo ser a única verdade
de minha até então cega, inodora, sisuda, insípida, vida.

Edson Carvalho Miranda
23/07/2009

24 de julho de 2009 às 23:02  

Vivo e intenso...

26 de julho de 2009 às 23:34  

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