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Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranquila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!

Garcia Lorca

2 comentários:

A MENTE NÃO PARA

aprendi a deixar fluir
deixar correr
por caminhos que escolhe
assim relaxo
ao me entregar ao inconsciente

nem sei mais
quando começou
foi sem querer
simplesmente aconteceu

até que descobri
nisto um excelente exercício
se assim pode ser chamado

não sou ninguém
não tenho forma
já tentei visualizar
é apenas algo que
em tom calmo e ameno
que qual poeta
conversa
e me acalma

um dia quem sabe
consigo reproduzir
o que.....
ouço ou falo?

será interessante
mais tarde quem sabe
um dia ler

até lá .......
voz poeta
bem vinda

RICARO garopaba BLAUTH

7 de dezembro de 2009 às 11:02  

Simplesmente lindo este de Lorca!

9 de dezembro de 2009 às 23:17  

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