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NÃO TE QUERO

Pablo Neruda

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo. Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

2 comentários:

ma tu non ti chiedi mai come sorgono parole così forti ed emozionanti dalla mano di Neruda? E come poteva amare un uomo così come lui? Come deve essersi sentita una donna amata da Neruda? Nel mio piccolo, a volte mi sento come una delle sue donne quando leggo le tue poesie, sai? Travolto da parole infuocate che lasciano il segno nella carne

12 de janeiro de 2010 às 10:56  

Mauro, davvero non so come dirti quanto sia rimasta colpita dalle tue parole...colpita e, perché no, inorgoglita!
Grazie Mauro, mi hai fatto felice, specialmente in questo momento che ne ho tanto bisogno, sentirmi dire l´effetto che fanno le mie poesie...
sotto una poesia di Neruda...
cosa posso volere di piú?!
Bacio

12 de janeiro de 2010 às 21:37  

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