Blogger Template by Blogcrowds

Febre de amor

Uma vida, minha vida, meu momento.
Sinto-me solto como uma folha desprendida da figueira
na ação do vento gélido de fim de inverno.
Como o escravo azorragado que foge da madeira.
A folha junto com a poeira, que vagam de um lado para o outro
como a boca no pescoço, buscando o sabor efêmero do amor.
Folha que busca pousar no fértil solo,
entre teus seios!
Sinto então, aconchegado no calor do teu colo
onde deito, durmo e vivo em eternos devaneios.

Edson Carvalho Miranda

0 comentários:

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial