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NÃO SEI...


NÃO SEI...



Sou tão pequenina na minha grandeza de ser
Mas hoje decidi, não te espero mais...
Foi ao despertar que me despi do teu querer
E, com isso, me vesti, ainda mais mulher!
Quero ser livre, como sempre fui
Borboleta multicor desejada pelas flores
Uma corda de violino para ser tocada
pelos dedos do amor
Mulher de olhar doce e felino
Como uma guerreira das dunas do deserto
E a noite fazer o meu feitiço
sob o olhar da lua cheia.
Voltar a sentir as carícias do vento,
que, com paciência, seca as gotas
que escorrem do meu lamento.
E, nesse tempo inventado,
não sei mais se te quero
muito, pouco ou nada...
Só seí que não te espero mais!


Lully

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