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Netuno Rei e o mar da solidão.


Autor: Daniel Fiúza
08/01/2011

Um destino precoce me convence
A navegar no mar que te pertence
Aportando sutil na tua bela enseada
Exótico porto onde a musa é amada.

Liberto-te da torre negra opressora
Sou teu guia a tua coluna protetora
Os cães notívagos ladram invejosos
Com seus bafos putrefatos e jocosos.

Importa-me apenas teu vivo esplendor
O magnífico que a bruma me mostrou
Transcendendo dos olhos da pequena
Cura da minha paixão a sua verbena.

Arcaico legado que chega do além mar
Em falsas preces malditas ao teu altar
Mesquinharia diante da minha grandeza
Espumas dissipadas na minha fortaleza.

Sou a nau que navega nesse teu oceano
Singro os teus mistérios e não me engano
Amando-te no remanso ou na tua procela
Te beijo muito despertando a Cinderela.

Esqueça tudo que o antigo canto, canta,
O meu poder é bem maior e se agiganta
Os teus mares nunca dantes navegados
São caminhos por mim agora explorados.

Levo-te ao paraíso no sal dos meus beijos
Possuo tua vontade tormentas de desejos,
Joga-te nos meus braços molhada sedução
Sou teu netuno rei, tua sensual de paixão.

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