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Às vezes...



Às vezes


Às vezes, me sinto como se fosse o mar,
O teu mar... pois no sal das ondas
Tu afundas o teu prazer,
Para tirar a sede que te consome,
aquietar a fome que tens de mim
e saciar a tua ávida vontade.

Mas, às vezes, me sinto como uma flor
De doces e suaves pétalas,
Que só por ti cada vez desabrocha
E só por ti cobre-se de orvalho.
E tu destacas uma por uma as pétalas
Até chegar ao caule repleto do néctar.

Caule que encerra dentro de si
Aquela preciosa jóia do nosso prazer
Que somente nós conhecemos,
Aquele caule que esconde
E que, cada vez, se renova,
A beleza sublime do meu e do teu êxtase.



Lully

2 comentários:

Olá
Muita sensualidade...
A flor da pele.
Lindo!
Saudações Poéticas!

14 de junho de 2011 às 20:06  

Cara Tereza Maria, adorei sua visita, muito obrigada! Beijos

19 de agosto de 2011 às 00:11  

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