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Ás vezes...


Às vezes

 
Às vezes, me sinto como se fosse o mar,
O teu mar... pois no sal das ondas
Tu afundas o teu prazer,
Para tirar a sede que te consome,
Aquietar a fome que tens de mim
E saciar a tua ávida vontade.

Mas, às vezes, me sinto como uma flor
De doces e suaves pétalas,
Que só por ti cada vez desabrocha
E só por ti cobre-se de orvalho.
E tu destacas uma por uma as pétalas
Até chegar ao caule repleto do néctar.

Caule que encerra dentro de si
Aquela preciosa jóia do nosso prazer
Que somente nós conhecemos,
Aquele caule que esconde
E que, cada vez, se renova,
A beleza sublime do meu e do teu êxtase.


Lully



2 comentários:

Linda e intensa inspiração minha amiga.
Bom vir aqui e sentir esta beleza de poetar pelo amor.
Meu abraço e boa semana Lully.

2 de abril de 2012 às 21:18  

Muito obrigada caro Toninhobira, sua presença e sempre muito importante! Beijo

21 de abril de 2012 às 12:45  

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