Hoje eu voltei lá, na nossa praia,
tão linda e tão intocada como era...
como sempre foi naquele tempo dourado
quando corríamos para lá nos encontrar.
Sentei-me na pedra, lembras dela?
Em frente ao mar...
Soltei os cabelos e deixei o vento com eles brincar,
fechei os olhos, aspirei o frizante aroma do mar
e comecei a recordar...
O toque de tuas mãos, o teu olhar apaixonado,
o teu corpo quente encostado ao meu,
a areia macia, salpicada pelos pingos da
água do mar, as tuas palavras que se perdiam
no ar e se calavam pelos beijos meus...
Tento perguntar por ti às gaivotas, digam-me
onde está o meu amor, será que ele voltará?
Mas elas não me dizem nada, apenas me olham
e continuam a voar.
E fico aqui pensando e te desejando cada vez mais,
chamo a lua como testemunha dessas lágrimas
que rolam pelas minhas faces...
esperando que elas me ajudem a te alcançar,
mas elas não são suficientes para transpor a
distância que nos separa, essa distância
amarga que afasta os nossos corpos
sem perdão, deixando-nos à mercê
da recordação!
Alessandra
Aí minha amiga! Adorei, praia de Paraty com certeza???!!!!!! kkkkkkkkkkkkk
Jú disse...
27 de agosto de 2009 às 18:16
...feliz daquele, amado distante, que consegue merecer todo esse encanto e tanta poesia arrebatadora e sensual...bjs !
Carlos T. disse...
27 de agosto de 2009 às 19:10
forse è un sogno
Anônimo disse...
28 de agosto de 2009 às 01:56
Há tristeza na tua poesia, essa melancolia tão típica dos escritores romanticos...mas não deixa de ser bela!
Beijos
Anônimo disse...
28 de agosto de 2009 às 02:38
Doce....mas não é tristeza é poesia.
Beijos
Cláudia disse...
31 de agosto de 2009 às 02:28