A antítese de mim mesmo
Autor: Daniel Fiúza
16/09/2010
Não! Eu não sou esse q’eu mesmo penso.
Sou minha antítese diante do espelho,
Pareço à sombra do que me assemelho,
No próprio abismo que parece imenso.
Sou só apenas o meu tempo que venço,
Querendo o azul quando estou vermelho,
Seguindo a rota de um bom conselho,
No fio tênue de um ardil bom senso.
O que pareço oculta mil segredos
Da realidade que o poeta esconde,
Quando me perco nos meus próprios medos.
Quero mudar, mas eu nem sei pra onde.
Estão perdidos em mim velhos enredos
Que só o meu passado me responde.
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