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A rosa e o espinho


Autor: Daniel Fiúza
24/06/2011


Você meu grande amor que me encantou
No corpo sentimento e na poesia
Me deu novo viver, nova alegria,
Seu corpo no meu corpo se entregou.

Ignorando os obstáculos me amou
Trazendo a luz do sol para o meu dia
Passando sentimentos que sentia
Chegou ao meu coração e se instalou.

Me dando tanto amor, tanto carinho,
Que explodiu meu canto no universo
Mudando a minha vida e meu caminho.

E hoje sinto que não estou sozinho
Tenho um amor real para o meu verso
Mesmo você rosa, e eu espinho.


Domfiuza

Cala-te tempo







Cala-te tempo


Cala-te tempo, saia do meu peito
Nem me lembre daquele suor
Que escorre entre a pele e o amor
Corte aquele leve fio de seda

Que me amarrava à sua sedução
Roçava a minha pele ofegante
E se transformava num fogo ardente
Consumindo todo o meu viver.

Cala-te tempo, não vou mais adiar
Beijo os segredos nos teus lábios
E vou ser guerreira em outra guerra
Não posso ser esquecida pelo tempo.

Cala-te tempo, naufrague em meu regaço
Agora é hora de esquecer, é o depois
Ausente de ti, de mim, de nós dois
Cala-te tempo, no conforto da lembrança.


Lully



Versos de amor


Desenho as palavras pelas ruas,
As mesmas que juntos percorremos
Olhos nos olhos e as mãos nuas.
Naquele amor que sempre acentuas
Nos versos que juntos escrevemos
Inspirados durante muitas luas.

Mas as palavras que se perderam
Durante a cor sombria da neblina,
Tais velhos papéis, nem perceberam
O amor que eles já conceberam,
A paixão que neles descortina
São as flores que emudeceram.

As rimas flutuaram no espaço
O poema se perdeu no desejo.

Como notas voando em compasso
Nos arpejos do velho realejo.


Lully

09/06/2011

O Dupleto – Lully-Fiuzanino. Foi uma invenção de DomFiuza e Lully, é um derivado do Indriso, só que ao contrário do Indriso, há necessidade de métrica e rima, sendo obrigatório ser em redondilha maior, (heptassílabos, ou sete silabo) ou em decassílabo. O Dupleto–Lully-Fiuzanino, é composto por duas sextilhas e dois dísticos. Seguindo a rima pras duas sextilhas, (ABAABA) (CDCCDC), e pros dois dísticos, (EF FE), sendo que os dísticos podem ter rimas diferentes das sextilhas. Podemos afirmar que a data da sua criação foi em 05/06/2011

DomFiuza e Lully.



Dança do coração


Quero inventar uma dança
Que siga a música do meu coração
Brisa perfumada de doce ondear
Suaves arpejos a se espalhar
Tocando tanto de tudo.

Sigo sonhando a minha dança
Sobre o mar que, espantado,
Me dá um sorriso acanhado
Sobre os lençóis de cetim.

Mas o tempo passa e eu não sei dançar
Pois eu sei que é parte de um sonho
Sonho que acaba ao amanhecer
Quando me abraças com olhar risonho
E me desenhas o amor no futuro
E no corpo de querer guloso.


Lully

Às vezes...



Às vezes


Às vezes, me sinto como se fosse o mar,
O teu mar... pois no sal das ondas
Tu afundas o teu prazer,
Para tirar a sede que te consome,
aquietar a fome que tens de mim
e saciar a tua ávida vontade.

Mas, às vezes, me sinto como uma flor
De doces e suaves pétalas,
Que só por ti cada vez desabrocha
E só por ti cobre-se de orvalho.
E tu destacas uma por uma as pétalas
Até chegar ao caule repleto do néctar.

Caule que encerra dentro de si
Aquela preciosa jóia do nosso prazer
Que somente nós conhecemos,
Aquele caule que esconde
E que, cada vez, se renova,
A beleza sublime do meu e do teu êxtase.



Lully







Lágrima na madrugada.

(Dupleto–Lully-Fiuzanino)


Surge numa rósea madrugada,
Como onda no mar, uma lágrima
Teima em desaguar sem ser notada
Só um pingo de cascata amada
Na pele desliza o doce clima
Rastro de saudade retardada.

Se esconde, nua, perdida, gelada
Nas mãos do tempo amarrotado
Vestida de sal, triste e mais nada
Segue célere o caminho de fada
Querendo a sua saída, disfarçado
Na noite perseguir à madrugada

Recordando os sonhos vividos
Gemidos entre palavras soltas.

Penumbra de tempos esquecidos.
O amanhecer final abre as portas.

By Domfiuza e Lully.



O Dupleto – Lully-Fiuzanino. Foi uma invenção de Daniel Fiúza e Alessandra Lully , é um derivado do Indriso, só que ao contrário do Indriso, há necessidade de métrica e rima, sendo obrigatório ser em redondilha maior, (heptassílabos, ou sete silabo) ou em decassílabo. O Dupleto–Lully-Fiuzanino, é composto por duas sextilhas e dois dísticos. Seguindo a rima pras duas sextilhas, (ABAABA) (CDCCDC), e pros dois dísticos, (EF FE), sendo que os dísticos podem ter rimas diferentes das sextilhas. Podemos afirmar que a data da sua criação foi em 05/06/2011
Abraços

Domfiuza e Lully.

Amar novamente





Amar novamente


Eu pensei nunca mais de novo amar,
mas eis que me surgiu de repente
tal qual uma estrela reluzente
um novo amor para me conquistar.

Da poesia o sentimento se fez par
em ondas de emoção em luz pingente
meu coração se entregou novamente
como antes não pensava se entregar.

Foi renascer em flor e abençoar
senti o amor em mim todo fremente
nos olhos brilhou a paixão pungente
correu no corpo sentimento a bailar.

A minha felicidade eu vou cantar,
porque estou amando loucamente.


Lully e Domfiuza



Lágrima



(Indriso)


Aparece assim na rósea madrugada,
Como onda no mar, uma lágrima
Teima em desaguar sem ser notada.

Quer se esconder, nua, perdida, gelada
Nas mãos do tempo amarrotada
Vestida de sal, tristeza e mais nada.

Recordando sonhos vividos.

Gemidos entre palavras soltas.


Lully

Plenitude

Plenitude


Não sei se felicidade plena existe,
pois sempre que tudo prospera,
parece alguém para inviabilizar a plenitude.
Vivemos em um mundo imperfeito
de pessoas imperfeitas onde:
a felicidade quase perfeita e o amor
é a personificação da própria perfeição.

Invisível aos olhos dos céticos,
imperceptível ao toque dos incrédulos
afável e palpável para aqueles que simplesmente
fecham os olhos e acreditam!


Edson Carvalho Miranda

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