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Ás vezes...


Às vezes

 
Às vezes, me sinto como se fosse o mar,
O teu mar... pois no sal das ondas
Tu afundas o teu prazer,
Para tirar a sede que te consome,
Aquietar a fome que tens de mim
E saciar a tua ávida vontade.

Mas, às vezes, me sinto como uma flor
De doces e suaves pétalas,
Que só por ti cada vez desabrocha
E só por ti cobre-se de orvalho.
E tu destacas uma por uma as pétalas
Até chegar ao caule repleto do néctar.

Caule que encerra dentro de si
Aquela preciosa jóia do nosso prazer
Que somente nós conhecemos,
Aquele caule que esconde
E que, cada vez, se renova,
A beleza sublime do meu e do teu êxtase.


Lully



Sob a lua


Sob a lua

(Quintanilha)


 Vou dançar sob essa linda lua
Deixando uma estrela me invejar
Pois com o teu toque quero te amar
Quero beber o amor, me embriagar
Nesse licor raro que me acentua. 

Desenhas linhas com boca amante 
No meu corpo sempre desejado
Faz-me tua na noite cintilante.

Deito no perfume almiscarado
Sussurro o que tanto quero pedir
E as minhas mãos irão te descobrir
Pra loucura quero te conduzir
Nesse doce sonho arrebatado.

Vou te esconder dentro do coração
Pra que a paixão sempre me possua
E te amar com a total rendição.

Lully


Rimas de amor

 
Rimas de amor


Ao te beijar os lábios, voltei ao passado
Quando no mar abraçávamos as ondas.
Olhares e ternura, o mar envolvendo
O corpo extasiado pelo suave momento.
E eu tão pequena, querendo-me perder
No teu respirar, no doce teu olhar
Fazendo de mim a tua catedral.
Foi no primeiro gemido que senti
Todo o amor que inventamos,
O crescer do prazer como num pote de mel.
Acariciei os teus beijos com saudade,
Senti o tremor nesse teu corpo de papel,
Peguei a pena e comecei a escrever,
Com o desejo à flor da pele,
Compondo esse poema
Ao caminhar em direção do sol
Desnudando o meu coração
Em rimas de amor.


Lully


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