
Acordo...
Na verdade nem dormi
O que tenho para recordar?
Tantas coisas...
As nossas conversas após o amor
olhando para a lua, a chuva, as estrelas.
Igualmente felizes, no frio ou calor
Trocando carícias
Não nos importando com o que acontecia lá fora,
as guerras, os problemas do mundo, as pessoas
Com os cabelos soltos eu corria para o leito,
mergulhando sorrindo no teu peito,
perfumada de amor e de paixão.
Uma após outra chegam implacáveis as lembranças,
deixo-me raptar por elas e me perco
dançando entre teus beijos
E quando, no dia seguinte, o futuro torna-se o presente
as recordações fragmentam-se
como migalhas entre meus dedos,
como velhos pensamentos,
como sonhos leves e débeis promessas.
Deixando um gosto quente e amargo,
o mesmo gosto das lembranças abandonadas
no meu coração.
Alessandra
Singela e voluptuosa poesia ! Beijos.
Anônimo disse...
19 de janeiro de 2010 às 21:15
Lindo este poema...cheio de saudosismo...embora sempre haja tristeza...mas como dissestes "tuas poesias são tristes!
Unknown disse...
19 de janeiro de 2010 às 23:03
Garota farfalla...recordação aceita nosso comando, vai e volta quando queremos.
Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.
A sua linda poesia diz tudo...
Beijo
Giulio disse...
21 de janeiro de 2010 às 13:44