
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade
Quando se ama: é incondicional...
Paulo disse...
11 de dezembro de 2009 às 21:26
Essa é minha preferida!
Acho que em dado momento recitei ela ao som de Bryan Adams
Unknown disse...
20 de dezembro de 2009 às 03:22
...foi isso mesmo!!!!!
Maravilhosa poesia ao som de uma música igualmente bela, com a VOZ do Poeta Edinho...quer mais?!?!
E, sem bem me lembro, houve lágrimas...kkk
Beijos
Lully disse...
20 de dezembro de 2009 às 21:56
Eu diria um delicioso choro copioso seguido de gargalhadas.
Unknown disse...
21 de dezembro de 2009 às 23:07
Verdade!!!! Mas talvez as gargalhadas foram para esconder a emoção...
Lully disse...
23 de dezembro de 2009 às 19:44