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ALEGRIA NUNCA ACABA


Fada! O que te faz pensar,
Que pode invadir assim minha vida?
Minhas noites, meu repouso, meus sonhos!
Como se eu fosse seu (e sou ) me toma.
Rouba meu ar, descobre meus desejos
Revira meus sonhos fazendo gracejos com magia
Fada malvada me faça morrer, retirando-me o ar

As frestas de esperança e a vida.
E devolva-me, com magia, realização e euforia
Nas milhares de noites que fio bailamos
Em uma serenata sem fim na imensidão do éter
Onde a realidade e os sonhos se fundem, e nos confundem.

Ser encantado, mulher proibida

Que me traz alegria e novamente a vida

As musicas, as danças, os balés, as andanças
A procura do oásis onde nossas almas se encontram

E nossos corpos se cansam...
Fada! Devolva-me a vida!

Edson Carvalho Miranda

2 comentários:

...nem preciso dizer...essa também é uma das minhas favoritas, traz-me a lembrança de um certo Capitão...rsrsrs que agora sumiu no seu Pérola, talvez na eterna procura de outras terras desconhecidas!!!

2 de maio de 2009 às 14:32  

OÁSIS

Estou perdida nas dunas do deserto, o sol a pique cegando-me os olhos, queimando-me a face, arrastando os pés cansados nas areias escaldantes, buscando o caminho que me conduzirá à luz!
Por vezes o cansaço é tão grande
que a inércia toma conta do meu
corpo, vontade de jogar-me alí no chão e deixar que a areia me enterre para sempre.
Mas não, eu luto e fixo o meu olhar lá no horizonte, buscando o que venho procurando...e lá está a visão tremula e desbotada contra as areias do deserto, a minha miragem!
Mas eu sei que por trás daquela imagem ondulante há realmente um oásis refrescante e, quando eu chegar lá, então verei as palmeiras carregadas das doces tamaras maduras, sentirei o perfume das romãs, ouvirei o canto dos pássaros e o borbulhar da fonte em cuja água pura e cristalina eu irei banhar todo o meu ser.
E lá está o meu Sheik a me esperar, com os corcéis nervosos e impacientes, impacientes para galoparem pelas areias quentes do deserto até chegar onde eu almejava, a tenda do meu amado, o meu lar!
Não importa o lugar onde ela está, o que me importa é que cheguei enfim, consegui transpor a miragem e, assim, alcançar o que eu sempre quis!

Alessandra P. Negrini

2 de maio de 2009 às 14:58  

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